Introdução
Muitas vezes paramos e reflectimos entorno de uma pergunta que nos fazemos, como forma de buscar o sentido da nossa jornada dia.
A pergunta que muitos interessados em viver e mudar, é aquela que projecta e dá uma direcção ao ser humano, é aquela que o transcende na atitude humana.
Mas afinal qual é essa pergunta, que tantos homens se fazem e querem uma resposta; a pergunta é tão simples e muito importante para a nossa vida e nossa sociedade.
Que sou eu (donde venho, e para onde vou)
Fazer uma nova descoberta ou viver uma nova descoberta, significa e deve-se um deixar um período da nossa vida, um período que podemos chamar do “passado” (uma fase) para começar a descobrir novos horizontes e responder a pergunta importante da vida (quem sou eu). Essa mudança significa para nós descobrir a diferença dos outros e nos outros.
Mas o que descobrimos?
Para responder esta pergunta, implica antes demais entrar no seu interior e fazer uma vasculha pessoal. Significará um diálogo consigo mesmo durante um período, uma reflexão para se chegar exactamente a conclusão que sair de si requer novos desafios, nesta altura a minha atitude desafia novos métodos de viver, tais como:
Ø Saber aprender a amar;
Ø Saber abrir-se ao próximo e ao mundo;
Ø Saber encontrar-se no seu lugar e um lugar no mundo de sempre.
E que responder e ou ao viver estes três elementos ou desafios serão êxitos conquistados, mesmo sabendo que será difícil, e que não será de um dia para o outro, porque terás de passar de varias dificuldades, vários desânimo, varias tentações e, etc...
É importante que a mudança, a descoberta, o saborear uma nova meta se torne mais difícil pois, apartir deste desafio procurarás perceber a importância da sua luta pessoal e transcendental.
Tenho de aprender muita coisa mas importa em primeiro lugar aprender a transcender-me (ir além de mim), para chegar a altitude desejada. Tenho que deixar de me sentir sozinho, inútil, incapaz, improdutivo.
Ao deixar de ser o que se disse atrás, abro uma nova oportunidade de me deslocar para os outros, para um novo mundo maravilhoso, para um mundo de novas coisas e passo a passo revelo uma prosperidade e perspectiva social.
Se não fazemos esta primeira transcendência, ficamos fechados no nosso pequeno mundo. O que figura como falta de vontade de mudança interna, nos tornamos egocêntricos, com riscos de nos tornarmos egoístas, olhando apenas em nós mesmos.
Para superar esta caminhada (mudança) preciso antes de mais, passar por muitos momentos difíceis de inquietações, angústias e quem sabe de ansiedades, mas também vale apenas vivê-los. Só assim passaremos a outra fase, a fase da descoberta de novo eu diante dos outros.
Nessa jornada de mudança aprende muita coisa, vivo muitos desafios, experimentos novos caminhos, saboreio novos pensamentos e desejos, mas contudo o mais importante e necessário saber é que em tudo isso aprendo a ser pessoa relacional.
Liberdade
“Só na liberdade é que o homem se pode converter ao bem”(GS, n. 17). Mas qual liberdade? Perante os nossos contemporâneos que “apreciam grandemente” a liberdade e que a “procuram com ardor”, mas que “muitas vezes a fomentam de um modo condenável, como se ela consistisse na licença de fazer seja o que for, mesmo o mal, contanto que agrade”, o Concílio apresenta a “verdadeira” liberdade: “A liberdade verdadeira é um sinal privilegiado da imagem divina no homem. Pois Deus quis deixar o homem entregue à sua própria decisão (cf. Sr 15, 14), para que busque por si mesmo o seu Criador e livremente chegue à perfeição total e beatífica, aderindo a Ele”(GS, n. 17). Se existe o direito de ser respeitado no próprio caminho em busca da verdade, há ainda antes a obrigação moral, grave para cada um, de procurar a verdade e de aderir a ela, uma vez conhecida (cf. Dignitatis Humanae, n. 2). (Veritatis Splendor, n. 34)
Aprendo a ser livre e ao aprender a essa Liberdade significará permitir certos elementos tomarem conta da minha evolução humana a saber:
Ø Tenho que ser capaz de rejeitar e de dizer não;
Ø Tenho que ser capaz de escolher e de fazer opções;
Ø Tenho que ser capaz de comprometer-me e de ser responsável e viver a mesma responsabilidade.
A sua ou a nossa decisão inserem em nós novas descobertas interiores que me ou vão fazer chegar a uma nova vida e modo de viver.
Essa descoberta requer também uma tomada de consciência, um ocupar-se pela mudança de comportamento, de atitudes, de modo de analisar as coisas, de um novo modo de pensar. Para dar significado a descoberta futura de si mesmo.
Se não nos perdemos, não iremos nos encontrar, por isso, temos caminha na selva onde nada se vê e se escuta. Onde a voz e o espaço só vem de se mesmo.
Comportamento
Comportamento é definido como o conjunto de reacções de um sistema dinâmico em face às interacções e realimentações propiciadas pelo meio onde está inserido. Exemplos de comportamentos são: comportamento social, comportamento humano, comportamento animal, comportamento atmosférico, etc.
Comportamento humano
O estudo do comportamento do ser humano, e tem como objectivo ajudar a entender as acções realizadas pelas pessoas em determinadas situações. Bem como os motivos que condicionam tais acções, e todas as possíveis alterações que o meio e as relações sociais, ao longo da vida, proporcionam a cada indivíduo.
Comportamento humano é a expressão da acção manifestada pelo resultado da interacção de diversos factores internos e externos que vivemos, tais como: personalidade, cultura, expectativas, papéis sociais e experiências.
A condição humana nos impõe a necessidade de vivermos em sociedade. O processo de socialização começa muito cedo, assim que é concebida a pessoa a sua postura e desejo de mudanças, de descoberta.
Dignidade da pessoa
Na vida do homem, a imagem de Deus volta a resplandecer e manifesta-se em toda a sua plenitude com a vinda do filho de Deus em carne humana: “ele é a imagem do Deus invisível”(cl 1, 15), “o resplendor da sua glória e a imagem da sua substância”(hb 1, 3). Ele é a imagem perfeita do pai. (evangelium vitae, n. 36).
A dignidade da pessoa aparece em todo o seu fulgor, quando se consideram a sua origem e o seu destino: criado por Deus à sua imagem e semelhança e remido pelo sangue preciosíssimo de Cristo, o homem é chamado a tornar-se “filho no Filho” e templo vivo do espírito, e tem por destino a vida eterna da comunhão beatífica com Deus. Por isso, toda a violação da dignidade pessoal do ser humano clama por vingança junto de Deus e torna-se ofensa ao Criador do homem. (christifideles laici, n. 37).
essa sua dignidade torna-o inserido na corrida da descoberta, da inovação, da mudança reflectiva do homem, de um novo percurso.
Concluindo
eu quero ser sentido pleno na vida, alguém que cresce e ajuda, que transcende perante qualquer temperatura (desafios). quero ser possível, consciente, livre e responsável, capaz de compreender, de agir e amar, viver com uma inteligência para poder repartir o sentido da vida e sua dimensão.
é importante ter sempre em conta o equilíbrio no crescimento para me sentir bem e feliz e desenvolver todas as capacidades aqui apresentadas. desenvolvê-las plenamente, porque são importante e necessárias, profundas e essenciais do ser humano.
deve perceber melhor por que é que o conhecimento e a compreensão de uma coisa e do seu sentido, me leva a gostar dela. nestas palavras conclusivas deve-se tomar em conta a importância da necessidade de uma nova descoberta, tanto como dizia-se princípio “Uma descoberta ao longo do percurso (sou alguém)” para juntos contemplar e mergulhar na necessidade de entrar num espaço de viver.
Se tudo isso que juntos partilhamos nestas linhas, ser implementado significará para nós um novo modo de ser, um projecto de vida que nos levará a grandes sucessos. Tudo requer uma caminhada ao seu encontro.
AS ESCOLHAS A vida é feita de escolhas. Todo o dia, toda hora, você escolhe... É você quem escolhe jogar o lixo na rua. É você quem escolhe deixar a torneira aberta. Você escolhe desperdiçar. Mas você também escolhe preservar. Você escolhe poupar... Economizar... Você escolhe ser generoso, ou não. Você escolhe ser solidário, ou não. Você escolhe ser ético, ou não. Você escolhe escolher o melhor para se sentir bem com os outros.
Minha pessoa
- Eugenio Romeu Andre Tomas - Genito
- Infulene, Maputo, Mozambique
- Sou amigo de quem gosta de ser amigo, e o meu perfil de pessoa e como missão, é ajudar as pessoas e fezê-las perceber a importância da nossa relação humana nesta terra. Sou aberto para todos, aberto para aprender e ensinar e sempre pronto para um diálogo.