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Infulene, Maputo, Mozambique
Sou amigo de quem gosta de ser amigo, e o meu perfil de pessoa e como missão, é ajudar as pessoas e fezê-las perceber a importância da nossa relação humana nesta terra. Sou aberto para todos, aberto para aprender e ensinar e sempre pronto para um diálogo.

domingo, 3 de abril de 2011

Atitudes da vida na vida














AS ESCOLHAS

A vida é feita de escolhas.

Todo o dia, toda hora, você escolhe...

É você quem escolhe jogar o lixo na rua.

É você quem escolhe deixar a torneira aberta.

Você escolhe desperdiçar.

Mas você também escolhe preservar.

Você escolhe poupar... Economizar...

Você escolhe ser generoso, ou não.

Você escolhe ser solidário, ou não.

Você escolhe ser ético, ou não.

É você quem escolhe...

Suas escolhas, de sua família, de seu bairro, de seu país....

São elas, as seis bilhões de escolhas, que podem garantir,

ou não, o nosso futuro.

Tenha atitude



ATITUDE DE VIDA: uma estratégia de bem viver

A promoção da boa qualidade de vida está atrelada a vários factores, desde os mais subjectivos aos mais práticos, ou seja, a acção que move a atitude em querer viver bem a maturidade.

Por modo subjectivo entende-se aqueles factores relacionados ao eu, os valores, o modo individual de cada um, as expectativas, os sonhos e desejos de viver feliz na maturidade e na velhice.

Os factores práticos estão relacionados ao movimento que um indivíduo faz em busca deste “ viver feliz”, este movimentos implica uma acção, uma ATITUDE em direcção a um estilo de vida que objectiva este viver melhor.

Entre estes dois factores, subjectivos e práticos, encontra-se o equilíbrio entra as limitações e as

potencialidades do indivíduo que possibilitará lidar com as perdas e crises inevitáveis ao envelhecimento.

Além disso há uma interacção entre o indivíduo e o seu contexto, ambos em constante modificação.

Vamos nos dedicar aqui a pontuar estratégias práticas que implicam em uma ATITUDE, uma acção visando este viver feliz.

1ª) Cultivar relações sociais:

Sabe-se que o ser humano é um ser gregário por natureza, e que ele não existe e nem subsiste

se não mantiver alguma forma de comunicação, interacção e de conhecimentos de seus pares.

Compartilhar com o outro significa trocar experiências, reflexões, conhecimentos e aprendizado. È a ponte do “eu e do você” , mas além de compartilhar é necessário cultivar as relações que foram estabelecidas.

Cultivar significa dedicar-se, manter-se em contacto, estabelecer vínculos que possibilita criar laços que servem de apoio.

O primeiro grupo ao qual se pertence é a família, depois amigos, grupos de actividades etc...

Então o segredo è: cultivar as relações.

2ª ) Aperfeiçoar as habilidades sociais:

Quando cultiva relações, automaticamente o individuo se vincula à alguns grupos e portanto convive, o que exige algumas habilidades que visam relações prazerosas, de respeito, de cordialidade e de amizade como:

v desenvolver a capacidade de escuta;

v comunicar-se de forma aberta e verdadeira;

v analisar o que está acontecendo , antes de tomar alguma atitude;

v aprender a lidar com a rejeição, não se é apreciado por todos.

v desenvolver a criatividade individual e incentivar a criatividade dos outros.

v ser capaz de solucionar problemas, e não alimentá-los

v ser cooperativo e pró-activo.

3ª) Fortalecer as emoções e as relações positivas

As emoções fazem parte do quotidiano, sejam elas positivas ou negativas, aprender a lidar de forma saudável e equilibrada com estas emoções qualificam o viver, mas geralmente o que acontece é que as emoções ou situações negativas acabam sendo as mais valorizadas, junta-se a isso a actual dificuldade que as pessoas tem em expressar sentimentos bons, como: alegria, prazer, satisfação entre outros.

Fortalecer as emoções positivas leva o indivíduo a um viver mais feliz e realizado. Somam-se a

essas emoções o fortalecimento das relações estabelecidas com amigos, nos grupos de convivência, nas universidades etc...

Se o indivíduo permite-se e fortalece suas emoções as relações torna-se mais prazerosas, mais

afectivas, compartilha-se ideias e experiências qualificando o viver em comunidade.

4ª )Reinventar-se

Reinventar segundo o dicionário é inventar outra vez. Falar de reinvenção na maturidade e velhice pode parecer incoerente, mas é bom destacar que aprendemos ao longo da vida, então...é possível sim, no sentido de melhorar a cada dia, aperfeiçoar-se, desafiar-se.

Quanto a melhorar a cada dia nos referimos utilizar a experiência, que só o envelhecimento trás, objectivando mudar alguns comportamento, que são percebidos e não desejáveis, tanto em ralação a si mesmo como em relação aos outros.

Em relação a aperfeiçoar-se queremos dizer: aperfeiçoar seu modo de perceber, pensar e portanto de agir diante das situações que se fazem presentes. Percebemos o mundo ao seu redor a partir das experiências, das vivencias, da aprendizagem que tem.

Esta percepção influencia o modo de pensar sobre determinada situação e directamente o modo de agir, logo, percebe-se, pensa-se e se age, este comportamento é automático e inconsciente portanto não controlado. Então precisamos reinventar este comportamento, ou seja, perceber as situações por diferentes ângulos nunca pensados, aprimorar o comportamento e por consequência as relações estabelecidas com outras pessoas, sejam elas muito próximas ou mas distantes.

Desafiar-se. Entender a velhice como uma etapa de possibilidades faz com que a pessoa madura e idosa permita-se realizar tarefas e viver novas situações, desafiando-se.

Quando o indivíduo desafia-se a realizar novas actividades está automaticamente desafiando-se a

novos objectivos e a novas metas, impulsionando novas ATITUDES perante o viver, está então qualificando suas potencialidades e diminuindo limites, redimensionando-os e/ou superando-os.

5ª) Desenvolver a flexibilidade

O exercício da flexibilidade de comportamento permite o indivíduo instituir novas soluções para a dificuldades que surgem, ter determinação e força para enfrentar os problemas, saber buscar e solicitar auxílio em tempo hábil, compreender, entender e conviver com os limites de maneira saudável sem se tornar escravo deles.

Desenvolver a flexibilidade permite a pessoa a idosa recriar novas maneiras de enfrentar seu

envelhecimento não sentindo-se inferiorizado.

“É ser como uma árvore flexível, cujos galhos se dobram num vendaval, mas não se quebram.”

6ª) Cultivar o bom humor

Os efeitos do bom humor sobre a saúde física são tão evidentes que uma boa e sincera risada pode ter a importância de uma sessão de ginástica, a aplacar sentimentos de raiva, desesperança, cólera entre outros.

O bom humor na realidade, diz respeito a rir-se das coisas em geral, das incongruências do quotidiano, da comédia da vida diária, das brigas, dos pequenos problemas do dia-a-dia, até mesmo dos tempos difíceis que passamos.

Trata-se de levar a vida de formas mais leve, mesmo diante de um trabalho mais sério, trata-se de rir mais e com mais frequência do que de costume.

Jonh Morreal afirma que; “A pessoa que tem sentido de humor, não só é mais descontraída perante as situações potencialmente stressantes, como também compreende de forma mais flexível. Mesmo aquele cujo ambiente não ocorreram muitas coisas, a sua imaginação e criatividade vão afasta-lo da rotina mental permitindo desfrutar de si mesmo, evitar o aborrecimento e a depressão.

7ª) Viver a Espiritualidade

A espiritualidade é uma acção, uma ATITUDE diante de vida que visa uma mudança. Cada indivíduo é desafiado a ver e seguir o caminho para o desenvolvimento da sua espiritualidade, não importando os dogmas e doutrinas mas sim a experiência vivenciada.

A dimensão espiritual vive da gratuidade, da disponibilidade, da ternura, da escuta, da realidade e da contemplação( conhecimento de Deus e das realidades divinas não por métodos discursivos e, sim pela vivência)Como viver então a espiritualidade no dia-a-dia.

v Tendo amor pelos outros e respeito pelos seus diritos;

v sendo transparente;

v desenvolver a empatia, colocando-se no lugar do outro;

v fazer sempre o bem aos outros;

v desenvolver momentos de contemplação;

v dialogar;

v desenvolver a escuta.

Cuidar do espírito demanda alimentar a brasa interior da contemplação e da oração para nunca se apagar. Significa especialmente cuidar da espiritualidade experimentando Deus em tudo e permitindo seu permanente nascer e renascer em nosso coração.

8ª) Buscar aprender sempre

A educação é um processo de humanização de indivíduo em sociedade e um estímulo para qualificar da vida.

A educação propicia ao idoso qualificar sua participação nos grupos dos quais pertence e a vida em comunidade, colocando-o em sintonia com a modernidade e tornando-o um protagonista do seu viver.

Nada impede que na idade madura e na velhice o indivíduo busque aperfeiçoar seus conhecimentos e/ou adquirir novos, porque sempre é tempo de desenvolver as capacidades e potencialidades enriquecendo-as com as experiencias, aprendizagens e conhecimentos que já foram adquiridos ao longo da vida.

8ª) Dar sentido ao viver

Vivemos um época de imediatismo prevalecendo o que é novo e actual. Perdeu-se o hábito de planejamento, planeja-se no máximo para amanhã sem pensar muito nos resultados desta busca e nos benefícios para a vida individual ou colectiva.

O que vale é “ter e já” sem muito sentido, mas sim porque se faz parte de uma grande roda viva que impulsiona o ser humano ao imediatismo.

A partir do momento que se passa a dar sentido ao viver, todo movimento, toda ATITUDE, visa a melhoria na qualidade do viver e amplia-se o sentido para um projecto de vida, que dá as direcções a seguir, as estratégias a planejar.

O sentido proporciona o planejamento de que se quer, como se quer e para que se quer. Se o indivíduo tem um sentido de aperfeiçoar relações todas as acções serão voltadas para isto, qualificando as atitudes e portanto o viver mais feliz.

Bom, diante das estratégias elencadas, pode-se perceber que há diversas maneiras de se buscar um “viver feliz na maturidade e na velhice”, mas este envolvimento, esta conquista depende de uma ATITUDE e esta é individual e intransferível.

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