AS ESCOLHAS A vida é feita de escolhas. Todo o dia, toda hora, você escolhe... É você quem escolhe jogar o lixo na rua. É você quem escolhe deixar a torneira aberta. Você escolhe desperdiçar. Mas você também escolhe preservar. Você escolhe poupar... Economizar... Você escolhe ser generoso, ou não. Você escolhe ser solidário, ou não. Você escolhe ser ético, ou não. Você escolhe escolher o melhor para se sentir bem com os outros.
Minha pessoa
- Eugenio Romeu Andre Tomas - Genito
- Infulene, Maputo, Mozambique
- Sou amigo de quem gosta de ser amigo, e o meu perfil de pessoa e como missão, é ajudar as pessoas e fezê-las perceber a importância da nossa relação humana nesta terra. Sou aberto para todos, aberto para aprender e ensinar e sempre pronto para um diálogo.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Vivemos em unidade
Temos o potencial de fazermos com que a vida se torne o que São Paulo nos pede e aconselha essa caminhada: “Vivei em boa harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos”. Romanos 12,16.
Ainda que se torne mais difícil, o importante é estarmos em união, em contacto com Deus, com irmão...é buscando nova força para uma nova caminhada, descoberta, aceitação, etc.
Deus nos protege e nos dá muita força todos os dias, em cada momento da nossa existência, Ele sacode toda poeira que nos perturba, nos concede a luz do sol. Por isso, “Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos estejais em pleno acordo e que não haja entre vós divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo espírito e no mesmo sentimento”. I Coríntios 1,10
Querida, juntos formamos um mar cheio de peixes, forma o arco-íris, formamos a onda que maravilha os olhos. Juntos e unidos transformamos a tristeza em alegria, o vazio em comunhão, o pouco em muito, a diferença em qualidade, pois devemos em cada dia, momento, sorriso, oportunidade, sentimento, abraço, caloroso, em cada amar, em existir, seguir o que diz o Salmo 70,3: "Sede-me uma rocha protectora, uma cidadela forte para me abrigar: e Vós me salvareis, porque Sois meu rochedo e minha fortaleza". (Salmos 70,3)
Que tudo de bom seja o motivo de uma nova descoberta, de um novo inicio de uma vida amiga. Que o Santo Senhor seja para ti o grande motivo da sua felicidade no dia a dia, partilhando com os demais irmãos.
Fique na paz do amor que sinto por ti e pela felicidade que tenho ao conservar-te no meu coração.
Paz e Bem.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Esperança

Quando alguém nos responde com atitudes injustas, quando vemos fracassados os melhores planos, quando nos apercebemos de uma amizade traída, quando nos é comunicada que perdemos o ano escolar, após um conflito com os pais… sentimo-nos profundamente sós e concluímos, amargamente, que somos abandonados por todos, e que ninguém nos compreende. A tristeza toma conta de nós e impõe-se a conclusão de que nada valemos…
Há depois uma corrida para o nosso quarto com medo de que os outros se apercebam das lágrimas que não conseguimos conter, ou dos gestos impossíveis de dominar…
Chegamos, mesmo, a detestar aqueles de quem fugimos! Sofremos porque há em nós um desejo profundo de libertação, mas sentimo-nos presos de situações que escravizam.
De olhos vagos, para ali ficamos horas a fio, alheados do mundo…e, por fim de nós mesmos.
Tudo isso é sinal de que somos alguém, alguém capaz de sofrer e, por isso mesmo, de amar.
Um novo mundo nasce em nós no nosso interior, embora vagos, confusos e por vezes cheio de contrastes.
Queridos, muitas vezes nos trancamos, vivemos no escuro derrubamos tudo quanto nos pode ajudar e renascer a esperança de um novo começar, a espera da reconstrução, a esperança do novo encontro com outros, a esperança de se estabilizar perante a vida e as grandes situações ou desafios e ainda crises de varias categorias.
Todos nos perdemos, caímos, erramos, somos fracos quando deveríamos ser fortes…mas basta um olhar profundo do caminho que trilhamos, de saber orientar nossos objectivos, traçar metas com riscos a atravessar nesta jornada.
O recolhimento, isolamento, abandono de si, não nos sustenta na caminhada, pelo contrário enriquece o nosso desânimo. Procure estar com os outros, abrir-se, dialogar, perceber a necessidade de se juntar aos outros irmãos; amigos; vizinhos; familiares; colegas. Tudo esse exercício concorre na pessoa o uso da esperança como meta para a sua felicidade.
Pense no Pai Celestial, Ele é a grande esperança na nossa vida, Eles nos estende a mão e" bendigamos todos ao Senhor e não esqueçamos a sua amizade, pois Ele perdoou-nos os pecados, e libertou-nos das tristezas.
Salvou-nos da perdição, e rodeou-nos carinhos e de bondade, encheu-nos de esperança e de coragem, e renovou o vigor da nossa juventude. Não nos tratou como os nossos pecados mereciam, nem nos castigou na medida das nossas culpas.
Como um Pai que tem pena de seus filhos, assim o Senhor se compadece de nós, Ele sabe de que barro somos feitos, e recorda-se bem de que somos pó.
Ele encoraja os desanimados e dá a mão aos que fracassaram, a compreensão do Senhor e é eterna para os que seguem os mandamentos". (Sl 102, 1-28)
Tal como percebemos no que tange a esperança, Deus sempre esta connosco e sempre procura nos iluminar na nossa caminhada, mesmo quando os caminhos estão obscuros e cheios de espinhas. Deus nosso Pai tanto como outras pessoas procuram nos ajudar a perceber a importância de levantar e pôr-se a caminhada.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Elogiar
Você Sabe Elogiar?
No palco das relações humanas, fica muito claro, para todos nós, o quanto é complexo conviver pacificamente. É preciso sabedoria, tolerância, compaixão e muita compreensão, porque por mais rudeza que alguém demonstre em seu comportamento, dentro dele mora um filho de Deus, com potencialidades ainda ocultas, e muitos medos, traumas e carências – de ordem afectiva e emocional – para serem curados.
Devido à baixa auto-estima que ainda domina a vida da maioria das pessoas, fica muito evidente no comportamento delas a necessidade de ter seu valor reconhecido pelos outros. E, sabendo dessa carência humana, você pode entender melhor o poder transformador do elogio nos relacionamentos. É através do elogio genuíno – sem afetação -, que você vai construir pontes entre você e os que lhe cercam, derrubando os muros da arrogância e do egoísmo – duas posturas de vida que nos distanciam das realizações.
Outros espaços
Tanto na vida amorosa, familiar, social ou profissional, a melhor forma de se aproximar das pessoas e conquistá-las para o seu modo de pensar é elogiar o seu progresso, por menor que seja, e incentivá-las continuamente, de preferência em público, para que todos se sintam motivados a crescer também. E o mais recompensador é que ao reconhecer o valor do outro você activa um círculo virtuoso, atraindo para perto de si, naturalmente, pessoas incentivadoras, cheias de gratidão e entusiasmo.
Como criticar e ajudar?
E caso você precise fazer uma crítica, para que ela seja realmente eficaz e não provoque ressentimentos, atente para isso: fale com a pessoa em particular e expresse primeiro os seus próprios erros e dificuldades; em seguida, faça um elogio merecido, encaixe a crítica necessária e finalize com mais um elogio, deixando na outra pessoa a sensação de que seu erro será fácil de corrigir. Esta é uma infalível receita para você – que nasceu para vencer e que sabe que todos nós precisamos uns dos outros.
Encerro esta reflexão com um breve conto de autor desconhecido que nos mostra que se atribuirmos a alguém uma boa fama, com certeza essa pessoa fará tudo para mantê-la:
Faça com sabedoria
“Poucos meses depois de se mudar para uma pequena cidade, uma mulher reclamava a seu vizinho sobre o péssimo serviço que havia recebido de uma mercearia local. Ela sabia que seu vizinho era amigo do proprietário e esperava que ele transmitisse sua queixa.
Na visita seguinte que ela fez à mercearia, o proprietário recebeu-a com um largo sorriso e disse o quanto estava feliz em vê-la novamente.
Esperava que ela estivesse gostando de sua cidade e, ainda, disse que teria imenso prazer em ajudá-los a se estabelecerem. Atendeu pronta e eficientemente o pedido que ela fez. Mais tarde, a mulher relatou a miraculosa mudança para seu vizinho e comentou: ‘Suponho que você tenha dito a ele como achei ruim seu atendimento, não disse?’ E o vizinho, sorridente, respondeu: ‘Bem… não. Espero que não se importe, mas… na verdade, eu disse a ele que você estava surpresa por ele ter conseguido montar, numa cidade pequena, uma das mercearias mais bem dirigidas que você já havia visto. Foi apenas isso que eu disse a ele.`”
Portanto, amigo leitor, guarde bem: condenações e queixas são posturas de distanciamento, enquanto que elogios e agradecimentos são fantásticas atitudes de estreitamento dos laços afectivos, sociais e profissionais.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Aos Catequistas
Eu como Catequista que ainda necessito beber mais conhecimento, sou convidado a participar, bastando se inscrever no local onde me encontro. Lembroando de deixar o nome completo e a preferencia da hora (turno).
Desejo a cada Catequista, uma santa e desejosa formação, na esperança que o Santo Senhor nos ajude a viver a sua missão.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Pedido de Perdão (Ao Amor da minha Vida)

Perdão porque muitas vezes permito que meu Amor seja maculado por meu egoísmo; e muitas vezes o permito! Perdão por em meu egoísmo querer de você aquilo que você não tem para me dar. Perdão por muitas vezes desejar que meus sentimentos fossem como as rosas: que vivessem apenas pequeno período de tempo, que rápido murchassem e logo morressem, quando na verdade meus sentimentos mais se parecem com as ondas do mar, que por vezes até recuam em seus momentos de refluxo mas que voltam sempre, mais fortes e mais intensas, a beijar sempre a mesma praia.
Perdão porque as lágrimas que me brotam às vezes são de dúvida, de medo, de desespero, quase de desistência. Perdão porque espero pelo beijo que não é meu e que por isso nunca vem - mas que espero. Perdão por confundir PERSISTÊNCIA com Insistência e com isso me tornar um peso em seus ombros ou uma pedra em teu caminho. Perdão se meu desejo por vezes se parece com cobrança.
Perdão por em meu egoísmo, querê-la SÓ PARA MIM. Perdão pelo ciúme que te sinto, mesmo sem ter o direito de senti-lo. Perdão pela impaciência que me corrói e pela raiva, que por vezes me domina. Perdão se meu afecto a sufoca e minha forma de expressá-lo a constranja.
Perdão Pássaro, porque com tua liberdade e alegria vieste-me visitar o Espírito mas em minha mesquinhez de Ser Terreno, ao pousar-te em minhas mãos fechei sobre ti os meus dedos, aprisionando-te e retendo-te numa loucura que a fere e que me fere. Perdão pelo medo que sinto de abrir as mãos e vê-la voar para longe, à alturas que eu jamais alcançaria. O Amor Verdadeiro abriria os dedos, ou melhor, nem sequer os fecharia. Porque o Amor liberta, não aprisiona! Aliás, somente a torpeza e pequenez humana para ter o requinte de engaiolar os pássaros! De querer para si aquilo que somente aos Céus pertence. Um pássaro engaiolado é um pássaro sem asas, e um pássaro sem asas é só uma das formas mais cruéis da Tristeza. Perdão porque em minha loucura, em meu ciúme, em minha cegueira, é exactamente assim que te preferiria: presa em meu abraço, ao invés de livre, para pousar nos braços de quem quisesses. Queria que seu riso, suas palavras e suas músicas fossem só para mim. Queria que seu corpo, seu prazer e seus sonhos fossem só meus. Esqueço-me que as gaiolas foram feitas para os pássaros mas os pássaros não foram feitos para as gaiolas. Porque as gaiolas são uma invenção humana e os pássaros, uma criação de DEUS. Perdão se meu amor em vez de te libertar, a aprisiona. Perdão se não consigo sair do teu caminho e com isso obstruo sua estrada.
Perdão porque te quero MINHA, como se você fosse algo que me pertencesse e não um Espírito, parte do GRANDE ESPÍRITO e portanto só a ELE pertencente. Perdão porque por vezes sou tão pequeno.
Perdão porque não sei sonhar e na vã tentativa de fazê-lo, minto para mim mesmo e teço com você minhas mentiras.
Perdão por acreditar que minha Felicidade está em você e com isso imputar-lhe uma responsabilidade que NÃO É SUA (e que aliás, é só minha!). Perdão pelos momentos de cansaço, onde meu maior desejo é dormir sem precisar acordar jamais, porque ainda é mais fácil fugir do que enfrentar. Perdão por lhe enviar cartas que não sei nem se deveriam ser escritas.
Perdão se meus sonhos, involuntariamente, ferem os seus.
Perdão por todas as vezes em que não fui o amigo que você precisava por estar ocupado demais tentando ser um homem que você não queria.
Perdão porque não sei a hora certa de ir embora e quando acho que sei, não tenho coragem de ir.
Perdão porque em minha condição de Espírito ainda em fase inicial de aprendizagem, esqueço com facilidade as lições estudadas e irritantemente cometo os mesmos erros. Perdão porque em minha ignorância meus sentimentos superiores são poucos e diluem-se com facilidade em meio aos mais inferiores. E perdão, Amor da minha Vida, porque tem dias que é só isso que tenho a lhe oferecer.
Perdão por querer que você preencha uma Solidão que é só minha.
Perdão por ainda não ter aprendido a sublime lição das árvores, que sem distinção doam o que de melhor há em si: seus frutos! DOAM. Não trocam. Não vendem. Não negociam. Gigantes da Humildade, doam apenas! A homens e animais sem distinção. Não importa se a mão que apanha seu melhor é a mão de quem um dia a cultivou ou de quem um dia a agrediu. Não importa se é o pássaro que abriga o ninho em seu seio e canta em seus galhos para alegrar suas tardes ou se é a ave de rapina. A todos, ela doa. E se doa. Porque nos frutos é que moram as sementes, o maior tesouro da árvore, pois as sementes são as partes vivas dela mesma. Eu não sei fazer isso. Você me ensina todo dia que o Amor é uma praça onde se senta e não um balcão onde se negocia.
Perdão por não ser aquele que poderia e deveria ser.
Rogo a DEUS apenas pela força e pela grandeza de um dia conseguir abrir minhas mãos, lançá-las ao alto e deixar que você, Amado Pássaro, VOE, para bem alto e bem longe, brincando de se esconder por entre as nuvens do céu. Rogo pelo instante de discernimento em que minha Alma enfim compreenda que não adianta ter as mãos cheias e o coração vazio. E que as lágrimas que caírem neste dia, sejam enfim, de LIBERTAÇÃO.
A DEUS agradeço sua existência.
Me perdoa se meu bem-querer te causa algum mal.
E PERDÃO, PRINCIPALMENTE, POR AINDA NÃO SABER AMAR! MEU GRANDE E SINCERO AMOR, TE AMO COMO NUNCA...PERDÃO POR TUDO.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Saúdo-vos na esperança de um sonho realizado
Os homens que são filhos de Deus, deve antes, sentir a necessidade de o conhecer e vive-lo cada dia. O Nosso amado Deus nos convida a assumir uma missão que seu Filho iniciara na terra. Essa missão deve ser vivida de maneira humilde e amorosa, todavia, o espelho de Deus esta nos rosto de cada filho de Deus.
As crianças ou os catequizandos que sempre se fazem presente nas nossas mentes e ou vida, elas são o fruto da nossa missão evangelizadora, da nossa resposta nessa missão, claro uma missão proveniente de uma oração.
É preciso desafiar as dificuldades, as barreiras, os obstáculos (impedimento, falta de apoio, etc.) para que a Palavra de Deus seja partilha no centro de cada encontro e se torne a vida de cada um que a recebe (seja catequista, catequizando, pais e ou encarregado de educação) este exercício alias, esta dinâmica pode e proporciona momentos impares no estado humano, quando este sabe acolher com inteligência e mocidade a palavra do amor Pai.
Caros Catequistas, o dia sempre começa mas com as suas raízes, os seus problemas, temos as dificuldades, com isso temos que seguir enfrente tanto como Jesus Cristo seguiu enfrente com a Cruz até ao calvário.
Importa que cada um de nós como mensageiros de Jesus Cristo nas Comunidades tenhamos a capacidade de envolvimento no acto evangelizar, partilhar e dimensionar o relacionamento humano a partir da Palavra do Bom-Pai.
No nosso caminhar esta sempre alguém ao nosso lado, acompanha-nos no nosso dia a dia, nas nossas acções, nos nossos encontros de vida. Mas também precisamos de sentir e valorizar esta presença única e incomparável de Jesus nas nossas vidas.
Foi muito bom partilhar e perceber o quanto vivemos as dificuldades e também o quanto desejamos encontrar sempre soluções, mas elas nos serão enriquecedoras se colocarmos nas mãos do Senhor.
Parabéns para todos nós, e profundamente ao nosso querido Padre João Carlos pela dinâmica diferenciada e motivadora, que sempre nos surjam momentos como esses para juntos caminharmos em palavra e vida.
Muito obrigado caros e irmãos catequistas.
Genito
segunda-feira, 31 de maio de 2010
O pulso da necessidade humana

A humanidade sobrevoa o especial espaço e navega em cada pensamento do dia; tudo isso a procura de novos meios de relacionamento, conhecimento, sentimento, e ainda de uma nova esperança de participação nos outros.
A amizade, a solidariedade, o conforto humano, a ternura, o carinho e sobretudo a partilha do grande louvor que é o amor, faz e traz para cada pessoa novas visões de vivência. Todavia somos convidados a percorrer novos caminhos para encontrar novas virtudes vivenciais.
Abraços, elogios, incentivos x motivações e mais são os elementos que a humanidade necessitam em cada estar e ser com os outros, para valorizar e rimar a mesma busca carinhosa.
Todos nós, temos em cada pensamento, estado, emoções, motivações, alegria, existência e ou etc. pessoas que nos impressionam, nos maravilham, alias, quem não tem essa vida (duvido que tenha sentimento vivo), precisa antes fazer uma autoavaliação existencial.
Adoro e amo essas duas raras pessoas na imagem acima, elas trazem para mim um momento diferente (talvez algo emocionante) ou queira que eu diga que elas são a parte da percentagem da minha felicidade.
Explicações não conseguirei dar a respeito mas algo posso dizer e já referenciei atrás que elas para mim traduzem, a especial sentinela de viver a emoção do meu coração. Experiente amar alguém (amar humano de amigos) virás o quão é importante admirar pessoas dessa natureza; é verdade que não somos obrigados a fazê-lo mas somos convidados a mudar de atitude e vivenciar novos tempos, novas oportunidades, novos valores, novas aventuras de amizade, admiração, contemplação, necessidade dos outros, enfim fazer do seu espaço uma nova morada para os outros.
Terminando, diria que são as novas formas de amar (não começou agora), de viver os sentimentos humanos, apaixonar-se pela beleza pessoa e com ela saber construir laços importantes de amizade.
Se não queres chorar, não adianta pensar em partilhar a vida, as emoções, as alegrias, o espectáculo, o sucesso sozinho, experimente viajar ao além das realizações, das festividades, das celebrações de um novo diploma; tudo isso faça com os outros para te sentires feliz.
Coragem e muita fé amigo/a
Só assim viveremos felizes com os outros e connosco.
Para ti Sílvia e Munda
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Deus no coração de cada um de nós.

A verdadeira amizade, não tem tempo...
A Amizade é a doce canção da vida, é a poesia da eternidade; O amigo é a outra metade de nós, o lado claro e melhor.
Sempre que encontramos um amigo, encontramos um pouco mais de nós mesmos; O amigo revela, desvenda, conforta É uma porta sempre aberta em qualquer situação. O amigo na hora certa, é o Sol ao meio dia, estrela na escuridão; O amigo é bússola e rota no oceano, porto seguro da tripulação, O amigo é o milagre do calor humano, que Deus opera no coração.
Parabéns para todos nós...........
sexta-feira, 30 de abril de 2010
INTRODUÇÃO
O transtorno afectivo mais típico é a Depressão com todo seu quadro clínico conhecido. Entretanto, talvez não seja o problema afectivo mais frequente. Os quadros ansiosos do tipo Pânico, Fobias, Somatizações ou a mesma Ansiedade Generalizada também têm como fundo alterações da Afectividade. Para entender a Afectividade é necessário compreendermos antes alguns elementos do mundo psíquico: as Representações, as Vivências, as Reacções Vivenciais e os Sentimentos.
Durante toda nossa vida, os fatos ou acontecimentos vividos por nós serão nossas experiências de vida e passarão a fazer parte de nossa consciência. Dos fatos e acontecimentos teremos lembranças e sentimentos, assim como também teremos lembranças desses sentimentos, portanto, lembraremos não apenas nossas experiências de vida mas também lembraremos se elas foram agradáveis ou não, prazerosas ou não...Embora diferentes pessoas possam viver mesmos fatos e acontecimentos, elas sentirão tais fatos e acontecimentos de maneira diferente e pessoal. Perder um mesmo objecto, sofrer a perda de um mesmo familiar, passar por um mesmo assalto, ouvir uma mesma música, comer uma mesma comida, etc., poderão causar diferentes sentimentos em diferentes pessoas. veja "A Representação da Realidade".
Como já dissemos em outros temas, as coisas representam algo diferente para diferentes pessoas, ou seja, elas têm Representação diferente e pessoal para cada um de nós. A perda de um ente querido, por exemplo, costuma ser algo ruim para todo mundo mas, mesmo assim, Representará algo diferente para cada um. A perda de um pai de cinco filhos, embora seja o mesmo pai para os cinco filhos, será uma perda diferente para cada um deles, Representará algo diferente para cada um. Na verdade, então, mais importante que a própria realidade é a Representação dessa realidade, ou seja, o que os fatos representam acaba sendo mais importante que os próprios fatos em si.
1. VIVÊNCIAS
A Representação diferenciada que cada um de nós atribui aos fatos e acontecimentos vividos transforma esses fatos e acontecimentos em Vivências pessoais, ou seja, fatos e acontecimentos pessoalmente valorizados e representados, única e exclusivamente por nós. Portanto, nossas Vivências são nossas experiências pessoais da realidade que vivemos. Duas pessoas não podem experimentar uma mesma Vivência, embora possam experimentar um mesmo fato ou acontecimento porque cada uma delas Representará esse fato ou acontecimento de maneira pessoal e diferente.
2. SENTIMENTOS
Agora que sabemos o que é uma Representação da realidade e o que é a Vivência, podemos falar alguma coisa sobre os Sentimentos que acompanham as Vivências. As Vivências produzem Sentimentos no ser humano. Podemos exemplificar a produção de Sentimentos em resposta às Vivências tal como acontece com a produção de alergia em resposta àquilo que nos sensibiliza. As reacções alérgicas são maneiras de reagirmos diante de elementos capazes de nos sensibilizar. Vamos imaginar várias pessoas num ambiente repleto de algum elemento capaz de causar alergia, por exemplo, fungos. Teríamos algumas pessoas reagindo alergicamente com espirros (rinite), outras com asma, algumas com urticária e, finalmente, teríamos também pessoas que não manifestariam alergia alguma.
Da mesma forma como as pessoas reagem diferentemente diante de um mesmo estímulo alergizante, também em relação aos fatos ou acontecimentos pessoas diferentes manifestam sentimentos diferentes. Depende da sensibilidade de cada um.
3. REAÇÕES VIVENCIAIS
As Vivências, que são os fatos ou acontecimentos representados particularmente por cada um de nós, causam sentimentos variados: ansiedade, medo, alegria, angústia, raiva, apreensão, etc. Reacções Vivenciais são reacções de nosso psiquismo às Vivências, tal como as reacções alérgicas são reacções de nosso organismo aos estímulos que nos sensibilizam.
Assim como as reacções alérgicas produzem alergia, as Reacções Vivenciais produzem sentimentos. Assim como as reacções alérgicas produzem tipos diferentes de alergia nas diferentes pessoas, também as Reacções Vivenciais determinam sentimentos diferentes nas diferentes pessoas, diferentes quanto ao tipo e quanto a intensidade.
As Reacções Vivenciais, portanto, os sentimentos, serão sempre proporcionais ao significado que os fatos têm para as pessoas, ou seja, dependerão daquilo que os fatos representam para a pessoa. Um mesmo fato ou acontecimento poderá determinar sentimentos diferentes em diferentes pessoas porque eles representam também algo diferente para diferentes pessoas.
4. REACÇÕES NORMAIS E NÃO-NORMAIS
Uma pessoa com ansiedade, por exemplo, na verdade está experimentando uma Reacção Vivencial do tipo ansiedade. Está reagindo à alguma coisa com ansiedade.
Vamos imaginar a ansiedade que experimentamos ao saber que existe uma cobra dentro de nosso quarto. O fato em si é a cobra, a Vivência que resulta desse fato será o que, exactamente, representa para nós uma cobra em nosso quarto. Evidentemente, uma cobra no quarto terá uma representação diferente entre uma pessoa que tem muito medo de cobras e uma outra que não tem tanto medo assim.
De qualquer modo, essa Vivência resultará numa Reacção Vivencial; muita ansiedade para quem tem muito medo de cobras e menos ansiedade para quem não tem tanto medo. Isso deixa claro que o tipo e a intensidade da Reacção Vivencial dependerá daquilo que a cobra representa para cada um de nós.
A Reacção Vivencial do tipo ansiedade neste exemplo da cobra pode ser considerada normal. Por quê? Por tratar-se de uma resposta à um fato estatisticamente capaz de gerar ansiedade. A cobra é universalmente temida e, embora represente uma ameaça maior ou menor, dependendo das pessoas, será sempre uma ameaça para a expressiva maioria delas.
Mas, por outro lado, essa Reacção Vivencial não seria normal caso a pessoa experimentasse ansiedade apenas imaginando uma cobra dentro de seu quarto. Seria uma Reacção Vivencial não-normal porque não existe realmente uma causa objectiva e concreta para desencadeá-la. A cobra, de fato não existe, a não ser na imaginação da pessoa e isso não é uma causa objectiva mas sim, uma causa subjectiva.
Vamos imaginar ainda que a pessoa, ao saber existir uma cobra em seu quarto, experimenta uma ansiedade e medo tão intensos que acaba tendo um desmaio. Esse tipo de Reacção Vivencial também não é normal. Por quê? Pelo fato de sabermos, estatisticamente, que a expressiva maioria das pessoas não desmaia ao saberem de uma cobra em seus quartos; a maioria das pessoas pode ficar com medo, com ansiedade, com pavor, etc., desmaiar, entretanto, não.
Desmaiar nessas circunstâncias pode até ser compreensivo, mas isso não significa ser normal. Não é normal pelo fato do desmaio ser considerado medicamente uma ocorrência não-normal e também porque a maioria das pessoas não desmaiaria nessas circunstâncias. Esse tipo de Reacção Vivencial não-normal que é o desmaio, se deve à desproporção entre a Reacção Vivencial e a Vivência causadora, ou seja, desmaiar é desproporcional em relação à ansiedade, sem desmaio, que seria de se esperar para a maioria das pessoas.
Finalmente, se a pessoa souber da existência de uma cobra em seu quarto, em seguida essa cobra for devidamente removida mas ela continuar apresentando uma Reacção Vivencial de ansiedade uma semana depois do ocorrido, isso também será uma Reacção Vivencial não-normal, ou seja, não houve uma relação no tempo da Reacção com a causa. Significa que a pessoa não conseguiu superar o ocorrido depois de um certo tempo no qual a maioria teria superado.
Assim sendo, vimos os 3 elementos necessários para definir uma Reacção Vivencial como normal ou não: a causa objectiva para que a pessoa manifeste uma Reacção Vivencial, a proporção entre a Vivência causadora e a Reacção Vivencial e a relação temporal entre a Vivência causadora e a Reacção Vivencial.
5. SENTIMENTOS NÃO NORMAIS
A Ansiedade exagerada, a Síndrome do Pânico, as Fobias, a Depressão ou a Angústia patológica são exemplos de sentimentos não-normais. A falta de causa objectiva, de proporção ou de relação no tempo entre as Reacções Vivenciais e suas Vivências causadoras proporcionam esses sentimentos não-normais.
É claro que existem causas para Pânico, Fobia, Depressão ou Angústia, entretanto, não são causas objectivas e concretas mas sim, causas subjectivas, ou seja, causas que existem particularmente na intimidade de cada um e não no mundo concreto dos fatos e acontecimentos. Essas causas subjectivas serão o objecto de maior interesse aqui.
Vamos imaginar um caso de Fobia Social, onde a pessoa se sente mal (ansiedade excessiva) quando se encontra diante de muitas pessoas, em ambientes cheios de gente, etc. Para esse paciente as outras pessoas representam uma ameaça, tal como também representa uma ameaça a cobra do outro exemplo. Neste caso, entretanto, ambientes cheios de gente simplesmente não representam uma ameaça concreta e objectiva para a maioria das pessoas mas sim, uma ameaça imaginária para a pessoa com Fobia Social. Neste caso podemos dizer que pessoas e ambientes cheios representam uma causa subjectiva de ameaça para os pacientes portadores de Fobia Social. O mal estar causado por essa causa subjectiva e imaginária, caracterizado por extrema ansiedade, sensação de vir a desmaiar, sufocamento, falta de ar, mão frias, sudorese, etc., será uma Reacção Vivencial não-normal.
A mesma coisa podemos dizer da Síndrome do Pânico, onde a pessoa reage emocionalmente como se, de repente, fosse morrer, passar mal, perder o controle ou acontecer algo ruim. Essas pessoas são levadas à Pronto Socorros e nada que possa estar ameaçando suas vidas é constatado. Não se constata nada de objectivo e concreto. Assim sendo, os fatos e acontecimentos para tal medo, ou seja, achar que sofrem do coração, que estão prestes a ter algum derrame, etc., só existe na imaginação, portanto, novamente uma causa subjectiva, ou seja, uma Reacção Vivencial não-normal
Nos quadros de Depressão típica o paciente se sente triste e angustiado, julga-se pior do que é, acha que a vida não tem sentido, pensa que nada vale a pena e coisas assim. Todas essas ideias são julgamentos que existem só em sua maneira de pensar, portanto, são causas subjectivas que não correspondem aos fatos concretos e objectivos. Trata-se também de uma Reacção Vivencial não-normal.
Resumindo, os sentimentos não serão normais sempre que forem determinados por causas íntimas, pessoais, imaginárias ou que não correspondem à realidade concreta e objectiva. Essas causas subjectivas vêm de dentro da pessoa, de sua intimidade emocional e, muitas vezes, inexplicavelmente.
6. A AFETIVIDADE
Vendo uma antiga fotografia de algum ente querido já falecido, algumas pessoas experimentam sentimentos tenros, suaves, saudosos e até agradáveis, outras, por sua vez, podem experimentar sentimentos de angústia, tristeza, sensação de perda, pesar, enfim, sentimentos desagradáveis. O que, realmente, dentro das pessoas faz com que essa foto seja valorizada (Representada) dessa ou daquela maneira? Trata-se da Afectividade.
É a Afectividade quem dá valor e Representa nossa realidade. Essa Afectividade também é capaz de Representar um ambiente cheio de gente como se fosse ameaçador, é capaz de nos fazer imaginar que pode existir uma cobra dentro do quarto ou ainda, é capaz de produzir pânico ao nos fazer imaginar que podemos morrer de repente.
A Afectividade valoriza tudo em nossa vida, tudo aquilo que está fora de nós, como os fatos e acontecimentos, bem como aquilo que está dentro de nós (causas subjectivas), como nossos medos, nossos conflitos, nossos anseios, etc. A Afectividade valoriza também os fatos e acontecimentos de nosso passado e nossas perspectivas futuras.
O melhor exemplo que podemos referir para entender a Afectividade é compará-la à óculos através dos quais vemos o mundo. São esses hipotéticos óculos que nos fazem enxergar nossa realidade desse ou daquele jeito. Se esses óculos não estiverem certos podemos enxergar as coisas maiores ou menores do que são, mais coloridas ou mais cinzentas, mais distorcidas ou fora de foco. Tratar da Afectividade significa regular os óculos através dos quais vemos nosso mundo.
Porque uma pessoa portadora de Síndrome do Pânico pensa que pode morrer ou passar mal de repente? Porque ela acha que sofre do coração, ou está prestes a ter algum derrame, ou que está tão descontrolada ao ponto de perder o controle. Ora, nada disso faz parte da realidade objectiva e concreta. Trata-se de um juízo pessimista, uma avaliação negativa que a pessoa faz de si mesma, ou seja, trata-se de uma Afectividade que representa negativamente para a própria pessoa o seu próprio eu. Se a pessoa está se vendo pior do que é de fato, então afectivamente não está bem.
A Depressão típica, por sua vez, também faz com que a pessoa se sinta e se ache pior do que realmente é. Isso produz insegurança e rebaixa a auto-estima. Novamente aqui a Afectividade representa negativamente a pessoa para si mesma. A avaliação negativa de si mesmo, achar que a vida não vale a pena, que a realidade é sofrível, sentir medo exagerado, achar-se doente e toda sorte de pensamentos ruins resultam do Afecto alterado.
Resumindo essa questão da Afectividade vejamos um exemplo ilustrativo. Vamos nos imaginar em meio à uma briga de rua. Nosso medo (ou ansiedade) será directamente proporcional ao tamanho de nosso adversário; quanto maior nosso adversário maior o medo. E como avaliamos o tamanho de nosso adversário? Seu tamanho será avaliado sempre em comparação ao nosso próprio tamanho, pois, nosso único parâmetro de comparação será sempre nós mesmos.
Não importa nosso adversário ser maior ou menor que uma outra pessoa qualquer, importa apenas ser maior ou menor que nós. E como sabemos exactamente nosso próprio tamanho? Quem diz se somos grandes ou pequenos, fortes ou fracos, espertos ou não, superiores ou não ao adversário será nossa Afectividade, esse apetrecho psíquico que dá valor à tudo em nossa vida e, principalmente, nos dá o valor de nós mesmos.
Se uma Afectividade alterada fizer pensar em nós mesmos como pequenos, fracos, pouco espertos e piores, então teremos medo em lutar até com uma criança. Nos amedrontaremos e sentiremos muita ansiedade diante de tudo na vida; diante das multidões, dos ambientes fechados, de viajarmos sozinhos, da solidão, da ideia de estarmos doentes, e assim por diante.
7. CONFLITOS ÍNTIMOS
Saber sobre os Conflitos Íntimos é importante para o entendimento dos sentimentos decorrentes de causas subjectivas, ou seja, da Ansiedade, Angústia, Depressão, Pânico, Fobias que aparecem sem uma causa objectiva e concreta aparente.
O ser humano sempre viveu diante do dilema entre aquilo que ele quer realmente fazer, aquilo que ele deve fazer e aquilo que ele consegue fazer. Portanto, nem sempre estamos fazendo aquilo que queremos, muitas vezes não queremos fazer aquilo que devemos, outras vezes queremos e devemos fazer aquilo que não conseguimos. Enfim, estamos constantemente diante desse conflito.
Essa situação não diz respeito apenas às questões de nossa vida prática, diz respeito também aos nossos sentimentos. Se devemos gostar ou não de determinada pessoa, gostar ou não de determinada atitude nem sempre obedece ao fato de querermos gostar ou não. Às vezes odiamos ou gostamos mesmo não querendo, outras vezes mesmo não devendo, outras vezes ainda, mesmo devendo e querendo não conseguimos.
Ora, uma pessoa que não consegue gostar de sua mãe mesmo sabendo que deveria gostar (afinal, deve-se amar as mães pelo simples fato de serem nossas mães), ou sua irmã, ou seu pai, estará experimentando um conflito. Quem vive o drama de querer namorar uma pessoa embora devesse ficar com outra, também vive em conflito. Quem queria ser actor embora deva continuar sendo advogado, idem. Ou queria ter um filho homem e só consegue gerar mulheres, queria e devia ser respeitada pelo marido mas não está conseguindo, devia trabalhar mais mas não quer, ou quer ficar em casa mas deve sair para trabalhar e assim por diante...
Como vimos, todos nós estamos sujeitos ao Conflito, pois, nem sempre estamos plenamente felizes com nossa situação actual. Na verdade, é quase impossível uma pessoa consciente viver sem nenhum Conflito.
Na saúde emocional conseguimos conviver bem com nossos Conflitos, conseguimos viver bem apesar de nossos Conflitos. Entretanto, estando a Afectividade comprometida, podemos sucumbir à esses Conflitos. Na Depressão, por exemplo, um Conflito com o qual convivemos pacificamente por muitos anos passa a ser insuportável.
Algumas vezes não temos consciência plena do Conflito, eles podem ser inconscientes. Isso geralmente acontece em pessoas muito activas e que nunca se detém para reflectir sobre suas vidas, pessoas que suportam tudo porque se acreditam fortes, pessoas que consideram as emoções uma coisinha trivial. Mesmo essas pessoas se esgotam. A Afectividade abalada ou esgotada poderá fazer com que os Conflitos inconscientes sejam capazes de causar uma ansiedade tão grande ao ponto de produzirem uma Síndrome do Pânico, ou Fobia, etc.
Outras vezes a Afectividade depressiva ou esgotada mexe e remexe no baú de nosso psiquismo. Fatos, Vivências, Conflitos e traumas praticamente esquecidos voltam à tona, incomodam e torturam. É como se uma cicatriz que possuímos há anos e para a qual não dávamos tanta importância, passasse a nos incomodar muito, fazendo nos sentir feios, discriminados e magoados por causa dela.
Os Conflitos Íntimos, juntamente com as frustrações presentes e passadas, os traumas presentes e passados e os complexos compõem aquilo que chamamos de causas subjectivas para as Reacções Vivenciais Não-Normais. Serão sempre não-normais pelo fato de se originarem sem uma causa concreta e objectiva detectável. E as causas subjectivas causarão tanto mais incómodos e tanto mais Reacções Vivenciais Não-Normais quanto mais alterada estiver nossa Afectividade. Portanto, a correcção da Afectividade alterada será o primeiro e mais importante passo para o tratamento de todos esses quadros emocionais.
8. LIDANDO COM A AFECTIVIDADE ALTERADA
Os transtornos emocionais afectivos podem existir de duas maneiras:a) a pessoa está afectivamente abalada ou;
b) ela é afectivamente problemática. É a mesma colocação que se pode fazer entre estar com alergia e ser alérgico.
Pessoas que estão afectivamente abaladas normalmente são aquelas cuja personalidade original não tem traços naturais de sensibilidade afectiva exagerada mas que, por razões momentâneas e circunstanciais, acabam tendo problemas afectivos. Entre essas razões circunstanciais e momentâneas as mais comuns, hoje em dia, são o stress continuado, as perdas e decepções, as exigências de adaptação do quotidiano entre outras.
Esse tipo de transtorno afectivo surge em algum momento na vida de uma pessoa afectivamente normal, e pode ser entendido como uma espécie de esgotamento decorrente da sobrecarga de Vivências tensas e traumáticas.
O segundo tipo, aquele que é afectivamente problemático, existe em pessoas com traços de personalidade de sensibilidade afectiva é exagerada. Para essas pessoas a vida normalmente é sentida com mais emoções e as Vivências tendem a ser experimentadas com maior sentimento. São pessoas ansiosas por natureza, naturalmente sentimentais, pessoas que se magoam com facilidade, sofrem por excesso de responsabilidade. Normalmente são pessoas mais retraídas, pouco extrovertidas e que não deixam transparecer suas emoções.
A diferença entre ser e estar com problemas afectivos será de fundamental importância para o tratamento. Se o caso é ser afectivamente problemático o tratamento tende a ser mais duradouro e, em alguns casos, até definitivo. É a mesma coisa que ser hipertenso, ser diabético, ser asmático, ser reumático, enfim, são casos que caracterizam uma maneira de ser e não de estar. Os preconceitos acerca de um tratamento mais prolongado para esses problemas afectivos são por conta de nossa cultura, pois, o tratamento prolongado para as outras doenças supra-citadas não despertam a mesma objeriza que os tratamentos psiquiátricos, embora seja praticamente a mesma coisa.
Por outro lado, no caso da pessoa estar passando por uma fase de problemas afectivos decorrentes de circunstâncias momentâneas o tratamento será igualmente momentâneo, ou seja, durante um prazo de tempo suficiente para que a pessoa restabeleça sua harmonia afectiva.
9. BASES DO TRATAMENTO
9.1. VEJA TRATAMENTOS
Aqui, como em tantos outros casos da psiquiatria, os medicamentos podem ser indispensáveis e insuficientes. Diz-se que são indispensáveis porque sem eles o tratamento pode ser impossível e insuficientes, porque só com eles também pode ser impossível. A associação entre medicamentos e psicoterapia pode ser o mais indicado, tanto para os casos que são problemáticos quanto para aqueles que estão com problemas.
A alteração da afectividade implicada nos problemas emocionais aqui referidos, como o Pânico, a Fobia, a Ansiedade e a própria Depressão, é o rebaixamento afectivo . Voltando ao exemplo que comparamos a Afectividade aos óculos através dos quais vemos nossa realidade, corrigir esses óculos é o objectivo do tratamento da Afectividade.
Os anti-depressivos são os medicamentos melhor indicados para o tratamento do rebaixamento afectivo. Indica-se anti-depressivos com o mesmo objectivo que a medicina indica os anti-diabéticos, os anti-hipertensivos, os anti-reumáticos ou antiasmáticos para suas respectivas doenças.
Além dos anti-depressivos, em alguns casos pode-se associar também os ansiolíticos, medicamentos destinados ao alívio dos sintomas da ansiedade. Esses ansiolíticos actuam mais nos sintomas (ansiedade) que na causa básica do problema que é a Afectividade mas, mesmo assim, nos casos onde os sintomas ansiosos são muito importantes eles estão indicados durante algum tempo.
O tempo de uso dos anti-depressivos dependerá, como já dissemos, do caso ser de alguém que está ou de alguém que é afectivamente problemático. Dependerá também da resposta do paciente ao tratamento.
A psicoterapia associada ao tratamento com medicamentos é de fundamental importância. A terapia chamada cognitiva tem sido uma das mais eficientes nesses casos. Este tipo de terapia busca um auxílio de elementos racionais junto aos tropeços emocionais. Procura corrigir certos esquemas de pensamento deturpados pelas emoções.
Conclusão
Cada jornada é sempre um começo de uma jornada de afectividade, é sempre um encontro com vivências e participações humanas (seja cultural, tradição, religioso, social, classe, raça, etc.). Todavia somos alvos de uma necessidade de afeição, duma nova amizade corporal ou ainda de um novo espelho especial.
É louvável saber viver em sentimento, pois essa vivência brota e desenvolve a afectividade humana. Ser e estar afectivo deve significar e traduzir para cada um de nós um espelho de resolução de problemas de afeição, de problemas de sentimentos. Enfim um viver de sentimentos faz de nós um oceano de afectividade.
domingo, 11 de abril de 2010

Mulher Moçambicana
Sua Vida como Mulher Moçambicana, é como a Vida da Rosa, que encanta cada sonho, olhar, sentir, viver e amar da humanidade.
Essa vida é sua...Encontre a forçaPara escolher o que queres fazerE faça bem feitoEncontre a forçaPara amar o que queres da vidaE ame com honestidadeEncontre a forçaPara andar na floresta e fazer parte da naturezaEncontre a forçaPara controlar a sua própria vidaNinguém pode fazer isso por tiNada é bom demais para tiTu mereces o melhorEncontre a forçaPara fazer sua vida saudável, excitanteVale a pena ser muito felizAssim chegarás aos seus sonhos.
Feliz dia da Mulher Moçambicana
Abril de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
És a resposta das minhas oraçõesAmor embalado em um corpo de mulherUm anjo amigoUm amor escondidoUma luz no meu caminharÉs com certeza, uma surpresa no gesto de amar.
Estás sempre pronta a me ajudarEncanta-me ao falarColore a vida ao ensinarPara tudo tem uma explicaçãoPreserva a vida doando uma parte a evoluçãoSempre vens fluindo é um nardo cheio de unção.
És um tesouro no meio do imenso marFaz-me flutuar com seus carinhosDevolve-me a vida com seus beijinhosNunca me deixa sozinho pelo caminhoChora junto na minha angustiaTens muita grandeza no teu coração é uma fonte a jorrar.
Mulher te corôo dos pés a cabeça com pedras preciosas e turquesasTens muita firmeza no olharQuanta delicadeza ao sonhar!Sofredora sem murmurarAcolhedora que sabe amarCom tanta sabedoria realmente foi escolhida... para triunfar.
Parabéns e feliz dia Internacional da Mulher
Carinhosamente Genito
Deus tem um propósito...
Deus planeou os mínimos detalhes no dia
em que criou o firmamento.E planeou com o mesmo cuidado cadadetalhe de seu nascimento.
Sabia a cor dos seus olhos,a textura dos seus cabelos, os acontecimentos dos seus dias.CADA, COMO, QUANDO e ONDE.
E Deus tem um plano perfeito -desde a eternidade- para tocar outras vidas através da sua vida.
Porque Deus te abençoa com Suas dádivas sem medida, com o bem mais duradouro, pois considera sua vidao mais precioso tesouro.
ÉS PARTE DO PLANO DE DEUS...
Parabéns pelos caminhos que percorreres com o amor de Deus!
O Grupo dos Catequistas da Paróquia do Infulene
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Uma descoberta ao longo do percurso (sou alguém)
Muitas vezes paramos e reflectimos entorno de uma pergunta que nos fazemos, como forma de buscar o sentido da nossa jornada dia.
A pergunta que muitos interessados em viver e mudar, é aquela que projecta e dá uma direcção ao ser humano, é aquela que o transcende na atitude humana.
Mas afinal qual é essa pergunta, que tantos homens se fazem e querem uma resposta; a pergunta é tão simples e muito importante para a nossa vida e nossa sociedade.
Que sou eu (donde venho, e para onde vou)
Fazer uma nova descoberta ou viver uma nova descoberta, significa e deve-se um deixar um período da nossa vida, um período que podemos chamar do “passado” (uma fase) para começar a descobrir novos horizontes e responder a pergunta importante da vida (quem sou eu). Essa mudança significa para nós descobrir a diferença dos outros e nos outros.
Mas o que descobrimos?
Para responder esta pergunta, implica antes demais entrar no seu interior e fazer uma vasculha pessoal. Significará um diálogo consigo mesmo durante um período, uma reflexão para se chegar exactamente a conclusão que sair de si requer novos desafios, nesta altura a minha atitude desafia novos métodos de viver, tais como:
Ø Saber aprender a amar;
Ø Saber abrir-se ao próximo e ao mundo;
Ø Saber encontrar-se no seu lugar e um lugar no mundo de sempre.
E que responder e ou ao viver estes três elementos ou desafios serão êxitos conquistados, mesmo sabendo que será difícil, e que não será de um dia para o outro, porque terás de passar de varias dificuldades, vários desânimo, varias tentações e, etc...
É importante que a mudança, a descoberta, o saborear uma nova meta se torne mais difícil pois, apartir deste desafio procurarás perceber a importância da sua luta pessoal e transcendental.
Tenho de aprender muita coisa mas importa em primeiro lugar aprender a transcender-me (ir além de mim), para chegar a altitude desejada. Tenho que deixar de me sentir sozinho, inútil, incapaz, improdutivo.
Ao deixar de ser o que se disse atrás, abro uma nova oportunidade de me deslocar para os outros, para um novo mundo maravilhoso, para um mundo de novas coisas e passo a passo revelo uma prosperidade e perspectiva social.
Se não fazemos esta primeira transcendência, ficamos fechados no nosso pequeno mundo. O que figura como falta de vontade de mudança interna, nos tornamos egocêntricos, com riscos de nos tornarmos egoístas, olhando apenas em nós mesmos.
Para superar esta caminhada (mudança) preciso antes de mais, passar por muitos momentos difíceis de inquietações, angústias e quem sabe de ansiedades, mas também vale apenas vivê-los. Só assim passaremos a outra fase, a fase da descoberta de novo eu diante dos outros.
Nessa jornada de mudança aprende muita coisa, vivo muitos desafios, experimentos novos caminhos, saboreio novos pensamentos e desejos, mas contudo o mais importante e necessário saber é que em tudo isso aprendo a ser pessoa relacional.
Liberdade
“Só na liberdade é que o homem se pode converter ao bem”(GS, n. 17). Mas qual liberdade? Perante os nossos contemporâneos que “apreciam grandemente” a liberdade e que a “procuram com ardor”, mas que “muitas vezes a fomentam de um modo condenável, como se ela consistisse na licença de fazer seja o que for, mesmo o mal, contanto que agrade”, o Concílio apresenta a “verdadeira” liberdade: “A liberdade verdadeira é um sinal privilegiado da imagem divina no homem. Pois Deus quis deixar o homem entregue à sua própria decisão (cf. Sr 15, 14), para que busque por si mesmo o seu Criador e livremente chegue à perfeição total e beatífica, aderindo a Ele”(GS, n. 17). Se existe o direito de ser respeitado no próprio caminho em busca da verdade, há ainda antes a obrigação moral, grave para cada um, de procurar a verdade e de aderir a ela, uma vez conhecida (cf. Dignitatis Humanae, n. 2). (Veritatis Splendor, n. 34)
Aprendo a ser livre e ao aprender a essa Liberdade significará permitir certos elementos tomarem conta da minha evolução humana a saber:
Ø Tenho que ser capaz de rejeitar e de dizer não;
Ø Tenho que ser capaz de escolher e de fazer opções;
Ø Tenho que ser capaz de comprometer-me e de ser responsável e viver a mesma responsabilidade.
A sua ou a nossa decisão inserem em nós novas descobertas interiores que me ou vão fazer chegar a uma nova vida e modo de viver.
Essa descoberta requer também uma tomada de consciência, um ocupar-se pela mudança de comportamento, de atitudes, de modo de analisar as coisas, de um novo modo de pensar. Para dar significado a descoberta futura de si mesmo.
Se não nos perdemos, não iremos nos encontrar, por isso, temos caminha na selva onde nada se vê e se escuta. Onde a voz e o espaço só vem de se mesmo.
Comportamento
Comportamento é definido como o conjunto de reacções de um sistema dinâmico em face às interacções e realimentações propiciadas pelo meio onde está inserido. Exemplos de comportamentos são: comportamento social, comportamento humano, comportamento animal, comportamento atmosférico, etc.
Comportamento humano
O estudo do comportamento do ser humano, e tem como objectivo ajudar a entender as acções realizadas pelas pessoas em determinadas situações. Bem como os motivos que condicionam tais acções, e todas as possíveis alterações que o meio e as relações sociais, ao longo da vida, proporcionam a cada indivíduo.
Comportamento humano é a expressão da acção manifestada pelo resultado da interacção de diversos factores internos e externos que vivemos, tais como: personalidade, cultura, expectativas, papéis sociais e experiências.
A condição humana nos impõe a necessidade de vivermos em sociedade. O processo de socialização começa muito cedo, assim que é concebida a pessoa a sua postura e desejo de mudanças, de descoberta.
Dignidade da pessoa
Na vida do homem, a imagem de Deus volta a resplandecer e manifesta-se em toda a sua plenitude com a vinda do filho de Deus em carne humana: “ele é a imagem do Deus invisível”(cl 1, 15), “o resplendor da sua glória e a imagem da sua substância”(hb 1, 3). Ele é a imagem perfeita do pai. (evangelium vitae, n. 36).
A dignidade da pessoa aparece em todo o seu fulgor, quando se consideram a sua origem e o seu destino: criado por Deus à sua imagem e semelhança e remido pelo sangue preciosíssimo de Cristo, o homem é chamado a tornar-se “filho no Filho” e templo vivo do espírito, e tem por destino a vida eterna da comunhão beatífica com Deus. Por isso, toda a violação da dignidade pessoal do ser humano clama por vingança junto de Deus e torna-se ofensa ao Criador do homem. (christifideles laici, n. 37).
essa sua dignidade torna-o inserido na corrida da descoberta, da inovação, da mudança reflectiva do homem, de um novo percurso.
Concluindo
eu quero ser sentido pleno na vida, alguém que cresce e ajuda, que transcende perante qualquer temperatura (desafios). quero ser possível, consciente, livre e responsável, capaz de compreender, de agir e amar, viver com uma inteligência para poder repartir o sentido da vida e sua dimensão.
é importante ter sempre em conta o equilíbrio no crescimento para me sentir bem e feliz e desenvolver todas as capacidades aqui apresentadas. desenvolvê-las plenamente, porque são importante e necessárias, profundas e essenciais do ser humano.
deve perceber melhor por que é que o conhecimento e a compreensão de uma coisa e do seu sentido, me leva a gostar dela. nestas palavras conclusivas deve-se tomar em conta a importância da necessidade de uma nova descoberta, tanto como dizia-se princípio “Uma descoberta ao longo do percurso (sou alguém)” para juntos contemplar e mergulhar na necessidade de entrar num espaço de viver.
Se tudo isso que juntos partilhamos nestas linhas, ser implementado significará para nós um novo modo de ser, um projecto de vida que nos levará a grandes sucessos. Tudo requer uma caminhada ao seu encontro.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
ANIVERSÁRIO
Todos os aniversariantes votos de muitos parabéns
Ser feliz em cada dia que passa significa responder a dimensão da vida, significa fazer das oportunidades um momento de aprendizagem e partilhar.
Sentir-se viva significa renovar a nossa em cada aniversário, mesmo que a luz esteja apagada os nossos olhos juntamente com a mente nos conduzem a felicidade. Hoje tanto ontem celebramos e cantamos por aqueles que nasce e completam anos de vida.
O enriqueça a vida com objectividade e clareza, pois, a vitória da nossa participação depende da entrega e do gosto do que fazemos.
Parabéns e muitas felicidades no seu dia a dia, Deus te abençoe.
Fortes abraços
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
സോലുകെസ് ടെ പ്രോബ്ലെമസ്
ഗോസ്ടറിയ ടെ കന്വിട-ലോസ് എ ബുസ്കഎ സെമ്പ്രെ ഓ ബം ഇ ഓ ബോം സെന്സോ ഹുമാണോ. മേല്ഹോര് രീന്കന്റ്രാര് ഉം നോവോ മോടോ ടെ അഗിര് ഇ രേസ്പോന്ടെര് ആസ് നെസിസ്സിടടെസ്, എ പ്രോചുര കന്സ്ടന്റെ ടെ ഉമ പോസ്സിവേല് സൊലുകഒ.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Amizade

Introdução
Vivemos, crescemos, amadurecemos, mas estamos ligados aos outros duma ou de outra maneira, como forma de pertencer a classe dos que vivem associados e associam-se aos outros. Verdadeiramente cada um de nós, precisa do outro, mesmo quando está em festa, ou ainda em tristeza pessoal ou familiar. Os amigos são chaves da nossa felicidade, porque através deles encontramos um abrigo de vida.
1. Definição
“A amizade é qualidade estrutural que tem existência e sentido em situações concretas, amizade é valor moral e espiritual que se apoia, duplamente na realidade”[1] da nossa vida, pois Deus fez o homem a sua imagem não para conviver sozinho, mas para encontrar nos outros complemento do seu significado humano e relacional.
A amizade procura na pessoa a fonte energética de rejuvenescer na simplicidade de compreensão, partilha e outros meios que façam da pessoa feliz. Porque “o convívio e o amor dos amigos é capaz de perdurar mesmo a distância, e mesmo quando as afinidades entre as suas vidas andam lado a lado”[2], o que quer dizer que a base fundamental da amizade está na sua propagação mútua.
Ser amigo constitui uma nova criação, um novo convívio, uma nova morada e uma nova atitude de pensar, agir, comportar-se e sobretudo criar um espaço de fazer nova família.
2. Tipos de amizade
É verdade que há uma variedade enorme de tipos de amizades: as mais íntimas, as de balada, as do trabalho, as que os abraços são para comemorar os golos que sua equipe marcou e até aquelas em que um corre para os braços do outro para se consolar de uma frustração romântica. Como não existe régua ou dosador para sentimentos, é impossível classificá-las, mas dá para identificar algumas atitudes de homens e de mulheres quando decidem ser amigos (lembre-se: apenas bons amigos). "Isso vai ser possível dependendo da idade, do passado e do grau de maturidade de cada um.
2.1. Temperamento
É o conjunto das tendências orgânicas que condicionam as disposições originais da vida afectiva, o quer mostra a primazia da vida afectiva na formação do carácter.
2.2. Carácter
O carácter não é todo o indivíduo mas só que o indivíduo possui como resultante das hereditariedade que se vieram cruzar nele.
2.3. Estrutura da amizade
Consiste em tomar consciência dos nossos sentimentos; de optar por um modo de pensar e de agir, seguindo um sistema fundamental de valores; ter capacidade de renunciar e de tomar decisões; assumir responsabilidade; viver os valores com uma postura humana e atitude positiva.
2.4. A amizade deve estar no coração
A principal forma do segredo da amizade, traduz em si a verdade humana, o que quer dizer que toda amizade deve vir do interior da pessoa e pela sua inteligência ele a desenvolve no exterior com os demais.
“É importante e, urgente, estender este culto a toda a comunidade pois ele está destinado”[3]. E se ele está destinado é porque devemos cuidar e encaminhar com todo amor ao próximo. Alias, só nos sentimos total quando nos misturamos com os outros. Quando partilhamos a nossa amizade e dela colhemos fruto da felicidade.
2.5. Amizade como porta do auto-conhecimento
Conhecer-se é fundamental e importante, pois cada passo marcado é uma revelação humana, é uma descoberta de nós mesmo, mas para isso é fundamental o auto-conhecimento. Os amigos me ajudam a me descobrir na medida em que me abro a eles, perspectivando em mim um bom ambiente de convivência humana.
Como diz o escritores já citado neste livro (Carlos G. Valles) no seu livro viver em comunidade: Sonho e realidade na vida religiosa: “preciso de ter amigos, antes de tudo, para conhecer-me a mim mesmo. Conhecimento próprio é o ponto de partida e a condição essencial de cada busca espiritual, humana ou divina; e é o paradoxo iniludível que o conhecimento próprio não possa ser obtido pela própria pessoa”[4].
É neste termo ou caminho que a pessoa vai se conhecendo, na medida em que caminho para o outro e nele se revela. Foi também um dos meios em que Jesus Cristo se revelou, se revela e revelará para todos nós, como forma de conhecê-lo e vivê-lo como meio de salvar nossa felicidade.
“Precisamos de amigos, amigos verdadeiros, próximos, íntimos, para encontrar força e firmeza na vida, para enfrentar as dificuldade e ir em frente, para manter o equilíbrio”[5], social e individual para que minha personalidade seja por mim conhecida e enriquecida pelos outros.
3. Característica da verdadeira amizade
“A amizade se caracteriza pela reciprocidade razoavelmente equilibrada de expressão, de sentimentos positivos e de atitudes voltada para o bem-estar e a felicidade do outro”[6], é esse contexto que liga-nos dos outros como forma de criar um envolvimento conjunto do crescimento.
“Uma relação de amizade pode se desenvolver naturalmente a partir dos diferentes contextos de convivências, mas também pode ser buscada junto”[7] aos outros indivíduos que cercam nossa vida, sendo eles a necessidade mais urgente da nossa felicidade diária e continua.
3.1. Amizade como fonte
É aquela que brota e sai de si mesma, indo ao encontro de quem precisa de água, sem esperar que a procurem. O amigo vai ao encontro de quem precisa da sua amizade, não espera que o procurem. portanto, sair de si e ir ao encontro do outro.
A amizade é, portanto, sempre uma renovação para quem a oferece e quem a recebe, é uma vida nova que começa.
3.2. A amizade como uma linha horizontal
É a parte horizontal do coração para o outro coração (outra pessoa), mas também se eleva verticalmente para Deus. Por isso se diz que “o caminho para Deus é pelo coração do homem”.
A amizade meramente horizontal, de homem para homem, que não se completa numa visão cristã, onde se ama alguém por causa de Cristo, não basta porque não têm sentido pleno. É preciso que, por meio de um amigo, nós nos projectemos para Deus.
3.3. A amizade como sentido da vida
Quando parece vazio, confuso a presença de uma amigo quebra nossa solidão. As vezes basta apenas um sorriso amigo para aprendermos a sorrir novamente, volta a nossa alegria de viver, a nossa esperança.
Dar sentido à vida significa colar na pessoa a importância de viver em comunidade, de encontrar a força e viver na fé de Jesus Cristo. De descobrir os valores e importância que a pessoa possui para os outros.
3.4. A amizade como ânimo
Para uma luta diária, nada melhor do que a compreensão de um amigo para sairmos de um período de depressão, de angústia. Às vezes, a palavra amiga de uma pessoa, é suficiente para que tudo comece a melhorar.
É verdade que muitas vezes nos encontramos em situações delicadas, em depressão, com sinais de derrotismo, perda de fé e falta de esperança, mas é neste momento em Deus te coloca uma prova de quanto és forte, de quanto podes superar as angústias, as brigas etc.
Deus te coloca um desafio que só tu podes encontrar e trilhar para a sua vitoria, ganhar ânimo significa em si recomeçar novos caminhos, procurando desta forma um novo contacto com a felicidade, tranquilidade.
3.5. A amizade como responsabilidade
A responsabilidade tem se tornado motivos para sermos amigos das coisas, das pessoas, da vida em si como um mistério. Quando temos amizade por alguém, tomamos cuidado com essa pessoa, querendo que ela ande sempre pelo bom caminho, e se, por acaso notamos que ela corre perigo, fazemos uma advertência que, nesse caso, é sempre um gesto amigo (responsabilizamo-nos dos outros).
3.6. A amizade como caminho do crescimento
Fazer crescer na medida em que cada um de nós vai crescendo, nossos amigos também vão crescendo, vão tomando importância e necessidade da amizade para o crescimento, pois ocorre entre ambos um continuo dar e receber, um fica alegre e feliz porque o outro assim se sente.
O segredo da verdadeira amizade é colocarmos Deus entre nós. Quando Deus não está presente não há pureza, e não havendo pureza, não há amizade, há só interesse.
“Todo amigo dirá: Eu também contraí amizade contigo. Há, porém, amigos que só o são de nome. Não causa isto uma dor que perdura até a morte”[8], somos convidados a construir amizade pelo perdão, amando os nosso inimigos tornando-os irmãos e amigos.
4. Intimidade e a Delicadeza
Cada um de nós tem verdades que quer guardar só para si. Queremos mantê-las escondidas dos outros; são segredos íntimos, “mistérios pessoais” que formam parte da estrutura fundamental de cada um de nós. Mas não são tão pessoais a ponto de excluírem o nível da convivência.
Só a pessoa que tem intimidade com o outro pode conviver; por isso, fala-se em “amigos íntimos”, ou em “clima de intimidade”.
Quando a pessoa decide partilhar um segredo ou sua intimidade, o que revela é algo de si, de seu ser, de sua essência. Isso é feito para alguém a quem aceita, de quem gosta e em quem confia de verdade. Pois, partilhar intimidade é uma experiência que deve ser vivida com quem nos aceita como somos, nos respeita e tem as melhores intenções, ou seja, deseja nos ajudar. A intimidade implica aproximação com respeito.
A amizade se compõe fundamentalmente de dois elementos: querer-se e compreender-se. O coração e a mente. O amor e a comunicação. Abrir minha vida a um amigo, revelar-me a ele como sou e deixar que ele se revele a mim, e depois sentir com ele e exprimir a ele o mais profundo e rico dos sentimentos, que é o amor humano íntimo e pessoal.
Jesus percebeu em si mesmo este duplo movimento da amizade humana, e o exprimiu claramente: “Como o Pai me ama assim eu também vos amo”[9].
Não é fácil manifestar ao amor que temos. Desconfiamos das palavras, menosprezamos os sentimentos, fugimos do sentimentalismo. O amor deve ser efectivo e prático. Obras são amores e não boas razões. “O amor se mostra em obras do que em palavras”.
A intimidade deve ser cuidada, merecida, conquistada. Para ir crescendo na intimidade, quero ser transparente para meu amigo, limpo de sombra e livre de toda dúvida; quero ser terno e delicado, ao mesmo tempo que firme e decidido, não quero depender dele nem fazer com ele dependa de mim.
A delicadeza é a alma do diálogo, a chave de uma feliz vida em comum, o meio privilegiado do desenvolvimento pessoal e da mais íntima satisfação. Entender, dar-se conta, sentir. O receptor, a antena, o comprimento da onda, captar impressões, reflectir sentimentos, respeitar a pessoa. O entendimento espontâneo e a relação instantânea. Tudo é delicadeza. A delicadeza de sentimento é a perfeição da caridade. Pois “se o homem responde afirmativamente ao convite de Deus”[10], este já está aceitar ser delicado para com os outros, aceitar intimidar-se pela palavra amiga.
Concluindo
Se na verdade existe uma amizade, então haverá uma segurança e confiança entre ambos (homem e mulher ou família) para estabelecerem alicerces da sua amizade.
A amizade é uma flor a perfumar, ter amigos é sentir o infinito, pois, sem amigos não dá para caminhar!
Eugénio Romeu André Tomás - Genito
[1] Rodrigues, Fernando Iorio. Pequenas histórias, grandes lições. Editora Paulinas. São Paulo, 2003. Pag. 73
[2] Valles, Carlos G. Viver em comunidade: Sonho e Realidade na Vida Religiosa Editora Loyola São Paulo, 1987. Pag. 195
[3] Nunes, João Carlos H. Reacendamos nossas esperanças. Pag.13. Dezembro de 2007
[4] Valles, Carlos G. Viver em comunidade: Sonho e Realidade na Vida Religiosa Editora Loyola São Paulo, 1987.
[5] Valles, Carlos G. Viver em comunidade: Sonho e Realidade na Vida Religiosa Editora Loyola São Paulo, 1987.
[6] Del Prete, Almir. Psicologia das relações interpessoais: Vivências para o trabalho em grupo 2ª. edição Editora Vozes. Petrópolis, 2002. Pag. 98-99
[7] Del Prete, Almir. Psicologia das relações interpessoais: Vivências para o trabalho em grupo 2ª. edição Editora Vozes. Petrópolis, 2002. Pag. 99
[8] Cfr. Sir 37, 1 – 2
[9] Cfr. Jo. 15,9
[10] Larranaga, Ignacio. Mostra-me o teu rosto: A caminho da intimidade com Deus. 3ª. Edição. Editora Paulistas. Lisboa, 1988. Pag. 263
Como Ser Feliz?

Caríssimos amigos, hoje mais do que nunca estamos sujeitos a vários desafios da vida, desafios que nos projectam a lugares diferentes e em momentos diferentes. Hoje vim partilhar convosco o sentimento e o sentido da felicidade, os meios para alcançar a felicidade e para ser feliz. Vim não para morrer, mas para ressuscitar em cada um de nós, enfim, chego com a boa nova. “Quero ser feliz para sempre”. Viver e fazer viver o profundo real da felicidade, pois, já estamos quase para terminar o ano. Faremos a seguinte pergunta: fiz algo que me deixasse feliz e deixasse os outros felizes?
Começamos com a seguinte pergunta: Existe a felicidade? E quando pensamos se ela existe, normalmente trazemos uma outra: Eu sou feliz? Para a primeira podemos usar da teoria reversa com uma outra pergunta: Se a felicidade não existe, por que a procuramos incessantemente? Ora, se procuramos por algo, este algo deve existir... Para a segunda pergunta podemos usar uma variação, pequena, para começarmos de uma forma mais amena: Eu estou feliz? Podemos notar que esta traduz algo temporário a ser algo permanente. Nós estamos num mundo (planeta) que não nos oferece a felicidade plena, portanto costumamos ter momentos de felicidade...
"A felicidade está onde nós a pomos; e nunca a pomos onde nós estamos" Procuramos a felicidade, normalmente, nas coisas exteriores, fora de nós mesmos, enquanto podemos encontrá-la, e até mesmo devemos, no nosso foro íntimo. A felicidade reside em nós mesmos e costumamos procurá-la fora... Seria esta uma inverdade? Ou será que podemos admitir isto como um facto?
Uma pequena história do velho Matusse
O velho Matusse procurava a felicidade. Era já muito idoso. Mas onde encontrar a felicidade? Foi ao “Complexo Si-Si”...tantos anúncios no jornal a respeito deste famoso “Complexo Si-Si...tantos carros luxuosos à porta. Mas não encontrou aí a felicidade.
Foi ao Banco e observou. Alguns recebiam muito dinheiro! Mas no rosto deles só se via a angústia dum possível assalto. Foi a uma casa de prostituta. Atrás das gargalhadas e gestos impuros não se adivinhavam pessoas realmente felizes.
Foi a uma escola. Viu muitos jovens, meninas e rapazes. Riam. A juventude e a alegria vão juntas. Mas nem sempre essa alegria transparentava a felicidade. O velho Matusse estava à procura. Já não resta muito tempo de vida. A humanidade com que ele anseia a felicidade. Onde encontrá-la?
E tu o que pensas? Gostarias de encontrar a felicidade? Onde achá-la?
1. O que é felicidade?
Autores de livros de auto-ajuda definem felicidade como "estar bem consigo mesmo", "fazer o que se gosta" ou "ter coragem de sonhar alto”.
E para ti, o que é felicidade?
2. O caminho à felicidade
Os Mandamentos baseiam-se na lei natural gravada no nosso coração. Foram revelados por Deus como expressão da Aliança d’Ele com o povo de Israel. Jesus foi clarificando e completando estes Mandamentos, ensinando-nos pela sua ressurreição o valor fundamental da felicidade e onde encontrar e assim como encontrar.
Pela ressurreição Jesus quis nos mostrar a sua plenitude de vida, da felicdade e como ser feliz perante à varias situações de vida. “Ser feliz é, em grande parte uma questão de fé. Os vitoriosos deste mundo são aqueles que sabem crer”[1]. É o poder de crer que nos conduz a verdadeira felicidade, que nos mostra o sentido de como ser e viver feliz.
O baptismo é fundamental e essencialmente ressurreição, e a morte que também ele representa, pois não se pode ressuscitar sem primeiro morrer: “se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica só; se ele morre dará muito fruto”[2] (Jo. 12, 24)
“Não busque fora de você aquilo que você pode encontar dentro de si mesmo”[3]! O nosso interior transborda de tanta e maravilha alegria, mas muitas vezes pensamos em ir o mais além de nós, preferimos o de fora e o de dentro fica esquecido.
2.1. Onde buscar e encontrar a felicidade?
No interio de cada pessoa, constroi-se e encontra-se a felicidade...têm-se o melhor lugar concretizado pela fé humana, pelo encontro com amigo, pela ajuda ao próximo, pelo olhar cheio de amor de ternura.
A felicidade ou o ser feliz, não está longe de nós, noutro país, noutra casa, e nenhum lugar produz felicidade, e mesmo ninguém constroi a nossa própria felicidade senão nós os promotores desta mesma felicidade. Basta olhar para ti e acreditar que podes construir e partilhar a felicidade. Para encontrar a felicidade, é necessário nascer de novo a cada dia, a cada momento, é preciso abrir-se e precisar de estar feliz, mesmo sabendo que estamos num mundo de guerra.
“A felicidade é como uma experiência de paz”[4], que dentro de nós deve sair para transmitir aos irmãos uma nova caminhada, uma nova vida, uma nova união, uma nova atitude e maneira de amar.
Nos trechos evangélicos de Mateus nos fala das bem-aventuranças, que constituem uma mensagem de como viver e ser feliz, de como mergulhar na natureza da felicidade dando sentido a vida amando e tendo fé por tudo quanto Deus realiza em ti.
2.2. Como ser feliz
Se meditamos com cuidado as bem-aventuranças em Mt. 5, 1 – 12 veremos que elas não só nos dizem quem pode ser feliz, mas também explicam-nos como agir para se ser feliz. Elas explicam quais são as atitudes de vida fundamental que nos conduzem à felicidade e até nos mostram um típico agir cristão.
Com as Bem-aventuranças, somos convidados a partilhar o nosso dia a dia, promovendo a alegria, o amor, a construção de novos caminhos para sermos bons e amáveis cristãos. Temos que ter e ser felicidade.
As bem-aventuranças são 8 ensinamentos que, de acordo com o Novo Testamento, Jesus Cristo pregou no Sermão da Montanha, para Jesus ensinar e revelar aos homens a verdadeira felicidade. Segundo os ensinamentos de Cristo, nós atingimos na plenitude a nossa felicidade quando, depois da nossa morte, vivermos eternamente ao lado de Deus, fonte da vida, de toda a verdade e de toda a felicidade.
Em Mateus 5, 3-12 somos clarificados a necessidades de estar em plena felicidade, em comunhão com a felicidade e sobretudo em sintonia com Jesus que é a felicidade.
“Quando bebemos a “água viva de Deus”, que verdadeiramente sacia, o nosso interior se transforma numa fonte que jorra para a vida eterna”, o que quer dizer que toda felicidade construida no interior da pessoa, dura mais que aquela construida no exterior.
Nessa construção interior encontramos qualidade e quantidade da felicidade, encontramos a forma mais simples de sermos felizes amando e construindo o socialismo humano.
Pelo baptismo encontramos a verdadeira fonte da felicidade, morremos e nascemos para uma nova vida, fundamenta-se a realidade do amor pelo Baptismo...na Páscoa encontramos sinais vivos da nova felicidade, a Ressurreição de Jesus encheu-nos de paz e fé...acreditamos no filho do Homem
[1] Peale, Norman Vicent. A arte da verdadeira felicidade, Pag. 9. Editora Tecnoprint Grafica. Edições de Ouro. Rio de Janeiro 1963
[2] Jo. 12, 24
[3] Reis, Ernani Maria dos, Encontro com a felicidade, Pag. 92. Editora Offset São Paulo. 2ª. Edição. 2003
[4] Idem, Pag. 105
Eugenio Romeu André Tomás – Genito
